7 de novembro de 2016

Jardim do coração




Roubei o sentimento das palavras
O senso de palavras não escrever
Como quem mal conhece rosas bravas
Recusei o teu perfume receber.

Esqueci a majestosa substancia
Que vem com o frescor das primaveras
Esqueci assim o tempo da distancia
No tempo desse tempo de quimeras.

Roubei tuas palavras meu amor
Esqueci o que mais te fez sofrer
De tanta angustia percorrida
Perdi-me nas promessas da saída


Da invulgar, mas singela paixão.
 É como quem colhe as rosas bravas
Juntei a inocência das palavras 
No jardim a que chamamos coração.